Muito ouvimos falar em gastrite, principalmente agora em tempos de comidas rápidas, industrializadas e lanches.
A principio, a gastrite chega devagar, como uma breve sensação de ardência no estomago – a famosa azia e quando nos damos conta, o que parecia simples, pode ter virado um problema crônico. Se não tratada de forma correta, a gastrite chega para ficar e pode causar sérios danos a saúde.
A gastrite é uma inflamação que pode se manifestar de duas maneiras: a forma aguda e a crônica. A aguda, geralmente tem sua causa no estresse, já que o corpo quando se encontra estressado, aumenta a produção de adrenalina e consequentemente, de acido clorídrico que quando em excesso, agride as paredes do estomago. Quando classificada como crônica, tem causas diversas como medicamentos, má alimentação, abuso do álcool, ou ate mesmo pela presença da bactéria helicobacter pylory, transmitida através da saliva e de alimentos crus.
Dor de estomago, demora na digestão, sensação de enjoo ou estomago muito cheio, região do estomago inchada e dolorida, vomito e ânsia. Quando esses sintomas começam a ser frequentes, o melhor é procurar um profissional de saúde – médico e nutricionista – para que providências cotidianas possam ser tomadas.
Além do tratamento, que pode incluir medicações e mudanças nos hábitos alimentares, a boa notícia é que existe, bem a nosso alcance, um alimento muito eficaz para o controle da gastrite: a couve.
Planta pertencente a família “Brassicaceae”, a couve mais consumida é a verde, mas esse vegetal possui algumas espécies e variedades, tais como a couve manteiga, a galega, a chinesa, a tronchuda, a couve de Bruxelas, a rábano, a cavaleira , a couve forrageira e a couve roxa.
Uma planta rica nas vitaminas C, K, E, A, a couve possui fosforo, acido fólico, potássio, cálcio, ferro e caroteno. Rica também em fibras e antocianinas (pigmentos vegetais, responsáveis por uma grande variedade de cores observadas em flores, frutos, algumas folhas, caules e raízes de plantas0, no nosso organismo esse elemento atua como poderoso antioxidante. Ela contem também bioflavonoides, pigmentos vegetais hidrossolúveis que também dão cor aos alimentos além de atuar como anestésicos orgânicos, antiespasmódicos, anti-inflamatórios, anti –hemorrágicos e etc.
Mas além de todas essas propriedades que a couve possui o que faz dela uma aliada da cura da gastrite são suas propriedades cicatrizantes e reparadoras da mucosa estomacal.
Em sua composição, é alto o teor de glutamina, um aminoácido considerado o preferido para as células do estomago e intestino delgado, que promove a saúde digestiva e a sua imunidade, além de regenerar a mucosa gástrica.
Existem muitas pesquisas científicas que, segundo especialistas, vêm comprovando que o tratamento de gastrites, realizado com o suco da couve crua, ingerido de 4 a 5 vezes ao dia, na proporção de 200 a 250 ml, tem obtido resultados muitos positivos em um curto período. Com a introdução do suco, se obtém a cura em cerca de 14 dias.
Além da couve, devemos evitar os alimentos e os hábitos que mais acidificam nosso organismo e principalmente quando se esta passando por uma fase de gastrite. Para isso, é preciso restringir o consumo de açucares, frituras, refinados lácteos, industrializados e álcool.
Plantas e temperos que aumentam os sucos gástricos, também devem ser consumidos com moderação, entre eles estão o café, a canela, a pimenta, o gengibre, o cravo e o mate.
Vale lembrar também que, fazer uso, em longo prazo, de antiácidos para aliviar a acidez, somente melhoram temporariamente os males da gastrite, mas podem alterar de forma perigosa os ácidos naturais do estomago.
Depois de uma avaliação de um médico, que tal fazer uso dessa maravilha que a natureza nos presenteia com tantos benefícios?