Para comemorar o Dia das Mães eu convidei três mulheres de sucesso para contarem como lidam com a rotina profissional sem comprometer o relacionamento com os filhos.
A arquiteta Priscila Cucci, a comerciária Cibele Quaglio e a chef Denise Amantini representam todas as mães que buscam esse equilíbrio entre trabalho e o desejo de passar mais tempo ao lado dos filhos. Os desafios podem ser muitos, mas todos superados por aquele amor único, incondicional e prá toda a vida que é o amor de mãe. E os filhos, mais cedo ou mais tarde, saberão reconhecer todos os sacrifícios que receberam de suas mães, mulheres guerreiras e abençoadas. Hoje, o calendário marca a data oficial de homenagens à elas, mas o dia das mães são todos os dias e mesmo assim são insuficientes para retribuirmos quem nos deu a vida e tanto amor. Feliz Dia das Mães !!
“Procuro sempre incluir meu filho na rotina diária para que ele entenda o que a mamãe está fazendo quando não está com ele e que o meu trabalho é muito importante para mim. Gosto de mostrar para ele o quanto é maravilhoso escolher a profissão que nos faz feliz. A qualidade do tempo que passamos juntos são de dedicação exclusiva, gostamos de viajar e conhecer novos lugares. Nos “nossos momentos” juntos a atenção e diversão são exclusivamente para ele!”
“Eu levo de maneira bem leve esse conflito entre a rotina profissional e rotina familiar : graças a Deus tenho uma filha e um marido que compreendem bem que não posso estar o tempo todo com eles e respeitam meus dias mais difíceis ! No tempo que tenho pra eles procuro aproveitar ao máximo o momento. Mas fácil não é não, às vezes nem eu sei como consigo !”
“Esse relacionamento sempre foi o meu calcanhar de Aquiles. Trabalho desde antes de eles nascerem. Alguns períodos mais que outros, sempre viajando, e em duas etapas da nossa vida familiar tive que me ausentar para especializar-me por quase 1 ano. A dúvida das expectativas dos meus filhos para comigo foi e ainda é uma insegurança.
Para sanar esse vácuo invisto em qualidade quando estamos juntos tentando conciliar a vinda deles, para a cidade (todos moram fora), com meus horários.
Faço o que acredito que todas as mães fazem: viro e “desviro” do avesso pra agradá-los e protegê-los. Comidinhas especiais e carinho na medida certa (ou um pouco demais, segundo meu marido).
Mas apesar da “consciência pesada” de não ser tão presente tenho a tranquilidade de saber que o exemplo de dedicação nunca faltou. Que de alguma maneira os deixei fortes e preparados para traçarem os caminhos escolhidos com respeito ao próximo e dedicação a profissão.
Sempre vou achar que poderia ter feito mais, mas que mãe não acha?”