O meu roteiro durante três dias em Viena
Chegamos em Viena num sábado de primavera.
Muitas pessoas estavam nas ruas e parques aproveitando o dia ensolarado para passear e fazer piqueniques.
O que me chamou a atenção foi ver como o cidadão vienense, de todas as idades, se mistura nesses espaços públicos num clima de plena harmonia.
Eu e minhas irmãs fizemos um roteiro onde conhecemos os principais pontos turísticos da cidade. Ficamos hospedadas bem no centro da cidade; isso é muito importante porque no centro ficam vários pontos turísticos imperdíveis: o Museu de Albertina, a Ópera de Viena e a Catedral de Santo Estevão.
O legado artístico e intelectual da cidade se consolidou com as obras de figuras como Mozart, Beethoven e Sigmund Freud, que nela viveram.
Viena é considerada a capital da música: a Ópera de Viena é a mais conhecida do mundo.
Nossa primeira visita foi exatamente no Teatro da Ópera de Viena, inaugurado em 1869 com a apresentação de uma obra de Mozart, mas a construção não saiu de acordo com as expectativas dos vienenses, que esperavam algo mais grandioso.
Decepcionado com a ideia de sua obra não ter agradado, um dos arquitetos do edifício se suicidou. O segundo arquiteto contratado não aguentou a pressão e morreu de infarto.
Em 1945, uma bomba atingiu seriamente o edifício da ópera, acontecimento que os cidadãos encararam como uma agressão simbólica à cidade.
Bem no centro de Viena, entre belas ruas históricas, estão marcas internacionais de luxo que escolheram esse ponto da cidade para instalar suas lojas e transformar clássicos endereços em locais de tendências e novidades do mundo da moda.
O museu Albertina, que fica no centro da cidade, abriga uma das coleções gráficas mais extensas do mundo, formada por mais de 65.000 desenhos e aproximadamente um milhão de gravuras.
O museu está instalado em um palácio que pertenceu a Maria Cristina e seu marido, o Duque Alberto Von Sachsen-Teschen, que deu nome à galeria.
Aproveitamos a visita ao museu e almoçamos no Do & Do Albertina; um restaurante lindo e com atendimento impecável.
Experimentei o macarrão com tomate cereja e mussarela de búfala. Simplesmente divino !!
O Palácio de Schönbrunn, é um dos principais monumentos históricos e culturais da Áustria.
O local também é conhecido como o Palácio de Sissi, que era o apelido de Elisabeth Amalie Eugenie von Wittelsbach, a Elisabeth da Baviera, conhecida depois como Elisabeth da Áustria, após se casar com o imperador Francisco José I – seu primo – passando a ser a imperatriz consorte da Áustria e também rainha consorte da Hungria (a partir de 1867).
Apesar de imperatriz e rainha viver em um imenso e lindo palácio, Sissi era infeliz e sofria de depressão. Mesmo assim, era obcecada por sua beleza e pelo seu peso – poderia hoje ser considerada anoréxica, pois quase não se alimentava e pesava cerca de 45 quilos, apesar de ter 1,73 de altura.
Isabel era uma viajante – passando por diversos países – e adoradora de moda, leituras, cavalgadas, poesia, dentre outras atividades. Nascida em Munique no dia 24 de dezembro de 1837, foi assassinada em Genebra, 10 de setembro de 1898, por um anarquista italiano.
Hoje, apesar de ter sido, na verdade, a residência de verão de toda a família imperial, o Palácio de Schönbrunn, é conhecido como o Palácio da Sissi.
Muitas histórias aconteceram neste palácio, que foi cenário do filme Sissi, dos anos 1950, com a atriz Romy Schneider.
Foi dentro deste castelo que o Mozart tocou para a realeza pela primeira vez, aos 6 anos de idade; isso aconteceu na Sala dos Espelhos, que está da mesma forma como era antes.
Napoleão se hospedou no Palácio e foi ali que seu filho morreu lá. A Sala de Napoleão, é uma homenagem a ele.
Como não é permitido tirar fotos, toda esse cenário, com suas histórias de amor e tristezas, fica gravado na memória dos visitantes.
Eu não tenho palavras para explicar tudo o que senti ao visitar esse local magnífico.
Após a visita @schoenbrunnpalace tomei um chá com um doce maravilhoso no Café Restaurant Residenz, que fica dentro do Palácio de Schönbrunn.
O menu oferece pratos da cozinha austríaca e também internacional; é um dos cafés mais incríveis de Viena.
WIENER SCHNITZEL é o prato típico de Viena .
O Wiener schnitzel remete à cidade até no nome, já que em alemão quer dizer “escalope à moda de Viena”.
O schnitzel de Viena (que costuma ser bem grande) é tradicionalmente feito com uma fina fatia de carne de vitela, empanada em farinha de trigo, ovo e pão esfarelado, e frito na manteiga ou banha de porco.
O prato vem acompanhado de salada de batatas e rodelas de limão. Mas eu pedi com purê de batatas.
Quando estiver na cidade, você encontrará o schnitzel em praticamente todo restaurante ou bar da cidade.
Trata-se de uma obra mundialmente conhecida e um exemplo da arquitetura do século XII. A também denominada “Steffl” é uma das mais importantes catedrais góticas do mundo.
O famoso sino da Catedral de Santo Estêvão, o “Pummerin”, pesando não menos que 21 toneladas, sofreu consideráveis danos causados pelos ataques da Segunda Guerra Mundial; desde então ele vem sendo consertado e é usado atualmente para determinar ocasiões especiais, assim como para anunciar o novo ano.
Sacher é o nome de uma das tortas mais famosas do mundo. Criada por Franz Sacher, é um doce de chocolate meio amargo com recheio de damasco e é servida em todas as partes de Viena. Porém, é no tradicional e luxuoso Café Sacher, localizado dentro de um hotel de mesmo nome, que a torta é servida com chantilly e considerada uma das melhores da cidade.
Tomar um cafezinho no final da tarde é um ritual bem brasileiro. Mas os clássicos cafés de Viena também têm uma grande importância cultural na cidade.
O primeiro dos cafés de Viena foi aberto em 1683 por um armênio e a inauguração contou com a presença do próprio imperador da época, Leopoldo I.
E você sabia que até o ano de 1840, as mulheres eram proibidas de entrar sozinhas nas casas de café de Viena? Só eram atendidas as que estavam acompanhadas dos maridos.
Os cafés de Viena foram e ainda são pontos de efervescência cultural, principalmente nos anos próximos ao período da Segunda Guerra Mundial, quando as cafeterias foram muito utilizadas como locais de reuniões de intelectuais, para discussões e debates. Grandes figuras como Trotsky, Stalin e Sigmund Freud chegaram a frequentar os cafés da capital austríaca.
Fui conhecer o Café Sacher, e é impossível não se encantar – e se emocionar – num lugar que guarda tantas histórias.
Ficamos hospedadas no Motel One Wien-Staatsoper no centro de Viena.
Ótima localização , super indico!
Viena é um sonho!
#Viajandocomandreasimonetti
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[…] por Andrea Simonetti 29 de maio de 2022 Em Frankfurt encerro minha viagem de 30 dias pela Europa. O contraste entre a arquitetura moderna e os prédios antigos chama a […]