A indústria da moda foi atingida em cheio pelo novo coronavírus.
A China, que fabrica 56% das roupas vendidas no planeta, paralisou boa parte da produção no início da pandemia o que resultou em desabastecimento tanto nas lojas de luxo como nas grandes lojas de departamentos em todo o mundo.
De acordo com dados coletados pelo Google Retail AID, a moda está entre os segmentos que mais sofreram quedas, tanto no varejo físico quanto no online.
A perspectiva de recuperação pós pandemia também não é nada animadora. Tenho acompanhado especialistas em gestão de marcas e de varejo de moda falarem sobre as incertezas para os próximos meses envolvendo toda a cadeia de produção até o consumidor final. E aqui cabe outra interrogação : qual o perfil do consumidor que emergirá dessa crise ?
Converso diariamente com amigas que são consultoras de estilo, donas e gerentes de lojas e a apreensão é geral; os custos fixos estão aí e o faturamento despencou nesse último mês.
Diante de circunstâncias que não podemos controlar precisamos nos adequar com criatividade. Esse é um período de aprendizagem, sim tem sofrimento e preocupação, mas estamos aprendendo.
Criatividade é o que levará adiante, apesar dos desafios.
Eu confio em dias melhores num mundo diferente que está apenas começando.